domingo, 23 de setembro de 2007

A favor da globalização



Assim como existem vozes que se erguem para falar contra a globalização, temos também que dar a conhecer as opiniões que falam a favor da globalização.

Esta deve ser tomada como uma possibilidade de desenvolvimento e crescimento, mas este não surgirá de forma automática, como se se trata-se da aplicação de uma simples receita.

Está condicionada por o tipo e formas de medidas que se adaptam.

Podemos resumir dizendo que a globalização é potencialmente benéfica, sempre e quando se tem em conta as características e o contexto de cada país e região.

Esta pode beneficiar os países se gerida correctamente, pois a abertura ao comércio internacional permite a numerosos países crescer rapidamente.

Actualmente e graças à globalização as pessoas vivem mais e com um nível de vida mais elevado.

Tomemos como exemplo os países do Este Asiático que adoptaram a globalização sob as suas próprias condições e o seu próprio ritmo, desta forma conseguiram crescer rapidamente sendo esta um benefício enorme.

É fundamental que os países tenham consciência do leque de opções dentro das quais se podem mover e em função disso tentar adoptar a que mais lhe convir, independentemente das opções feitas pelos outros países que dominam o sistema económico mundial.

Trata-se de criar as condições macroeconómicas e o ambiente de negócios propício para que seja possível o desenvolvimento, crescimento e produtividade com acesso a meios de funcionamento que permite competir com outros países do mundo e modernizar-se para que estes possam instalar-se no contexto internacional.

É essencialmente decidir sem políticos corruptos, sem leis e normas incoerentes que avançam e retrocedem, conforme os partidos políticos que estão no poder, que fazem desincentivar os investimentos que inicialmente haviam sido incentivados.

É notório que a globalização gera desigualdades sobretudo a nível social, mas para muitos defensores a solução não é evitar a globalização mas sim conter os seus efeitos adversos.

Trata-se de remediar as suas falhas e potenciar as suas virtudes e aí o saldo da equação custo-benifício será positiva.

Descuidar os efeitos da liberalização económica sobre certos sectores sociais, que não estão aptos para se adaptarem a mudança, poderia gerar perigosas consequências políticas para a humanidade, como aconteceu na década de 30 na Europa com o surgimento dos nacionalismos.

Sempre em todos os momentos da história os sectores que se viam prejudicados, opõem-se à mudança e não foi por isso que se retardou o progresso.

O correcto é efectuar de todos os modos as reformas pertinentes, para ao mesmo tempo levar adiante politicas de contenção dos sectores excluídos para encobrir a sua perda de benefícios e assim reduzir o seu natural e lógico conformismo.

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